
Estudos de Śivaísmo
Módulo ``Conceitos``
à distância e ao vivo
Início: 5 de julho de 2025.
Esta formação consiste de 3 atividades:
1. Aulas sobre os Conceitos Centrais do Śivaísmo, 1 vez por mês.
2. Grupo de leitura, com encontros semanais.
3. Meditação guiada com orientação não dualista, encontros semanais.
AGENDA
CONCEITOS DE ŚIVAÍSMO: sábados, das 8:00 às 12:30 (horário de Brasília).
GRUPO DE LEITURA: quartas, das 10:00 às 11:00 (Brasília).
MEDITAÇÃO GUIADA: quintas, das 7:00 às 7:50 (Brasília).
(todas as aulas ficam gravadas na plataforma EAD).
Carga horária: cerca de 54 horas, 1 semestre letivo.
Ministrado por: Prof. João Carlos Barbosa Gonçalves
CALENDÁRIO
Sábados, das 8:00 às 12:30 (Brasília).
5 de julho, 9 de agosto, 13 de setembro, 18 de outubro e 22 de novembro de 2025.
MEDITAÇÃO GUIADA
Quintas, 7:00 (Brasília).
GRUPO DE LEITURA DE TEXTOS ANTIGOS
Quartas, 10:00 (Brasília).
De 5 de julho a 27 de novembro.
OBRAS QUE NOS GUIAM
1. Śiva Sūtra
2. Spanda Kārikā
3. Parātrīśikā
4. Vijñāna-bhairava
5. Mālinī-vijayottara
6. Netra-tantra
7. Pratyabhijñāhṛdaya
8. Lallā-vakyāni
9. Tantrāloka
PROGRAMA
Módulo 1: Introdução – Tantras, sua história, mística e filosofia
Módulo 2: Tattvas – a busca pela unidade na multiplicidade
Módulo 3: Spanda – a força cognitiva e criativa da vibração
Módulo 4: Upāyas – descrição dos métodos contemplativos
Módulo 5: Pratyabhijñā – reconhecimento de Si como Consciência
Ao inscrever-se, já é possível participar
às aulas de meditação guiada e ter acesso a um conteúdo
de cerca de 4 horas de aulas sobre filosofias da Índia.
Estudos de Śivaísmo – Conceitos
Este módulo estabelece os conceitos básicos para o entendimento do Śivaísmo não dualista da Caxemira a partir de 4 conceitos fundamentais: cosmologia (tattvas), vibração (spanda), métodos contemplativos (upāya) e reconhecimento de Si (pratyabhijñā). Esses 4 universos conceituais compõem o cenário de onde virá uma imagem ampla e complexa da síntese tântrica presente neste sistema.
Os Estudos de Śivaísmo e Práticas Filosóficas do Yoga são cursos livres que oferecem uma formação básica no pensamento filosófico da Índia Antiga, em que são estudadas as obras fundamentais, compostas originalmente em sânscrito, que contribuíram para o pensamento e para as práticas conhecidas como Yoga.
São recomendados a todos os interessados em yoga, filosofias antigas, práticas de autoconhecimento e místicas. Por tratar de fontes inéditas na língua portuguesa, com traduções feitas a partir do sânscrito pelos professores que ministram o curso, trata-se de uma excelente contribuição para todos os interessados, independentemente de sua formação prévia.
Para aqueles que já possuem alguma formação em yoga, trata-se de um excelente modo de ingressar nos conhecimentos de filosofia indiana antiga, com o acompanhamento e a orientação de professores que reconhecidamente tenham domínio da língua original em que essas obras antigas foram escritas.
Saiba sobre os encontros de Práticas Filosóficas do Yoga, clicando aqui.
PAGAMENTO
6 parcelas de R$ 390,00 (transferência ou PIX)
6 parcelas de 75 euros (Transferência/IBAN, PayPal ou Wise)
6% de desconto para pagamento à vista (R$ 2199,00 ou 415 euros)
A primeira parcela é paga em até 5 dias úteis após a inscrição
e as restantes, a partir do mês seguinte à inscrição.

João Carlos B. Gonçalves
João Carlos Barbosa Gonçalves é doutor em linguística (FFLCH- Universidade de São Paulo), membro colaborador do Instituto de Estudos Filosóficos da Universidade de Coimbra, tradutor, professor de língua sânscrita e literatura filosófica da Índia Antiga.
Tem longa experiência no ensino de Língua Sânscrita, tendo atuado como docente no IEL (Instituto de Estudos Linguísticos da UNICAMP), entre 2003 e 2005, na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP), em 2014 e 2015 e na FLUC (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) no ano letivo de 2023/2024.
Concluiu seu doutorado em Linguística pela Universidade de São Paulo em 2009. Sua tese tem como tema os Purāṇas e trata da formação dessas escrituras sagradas do hinduísmo. Em seu mestrado (2004), fez uma tradução poética do Gītagovinda, de Jayadeva, XII d.C., e tratou de seus conteúdos mitológico, erótico e estético (publicada como “Canto para Govinda”, Penguin-Companhia, 2023, vencedora da categoria tradução do Prêmio Jabuti de 2024).
Foi aluno do saudoso professor Mário Ferreira, por quem foi orientado ao longo de seu mestrado e doutorado. Participou de retiros-seminários com a Profª Bettina Bäumer, com quem estudou as obras Parātrīśikāvivaraṇa, Netratantra e Vātūlanāthasūtra, na cidade de Varanasi. Nessa mesma cidade, participou de aulas com o Prof. Mark Dyczkowski, de quem traduziu o livro A Doutrina da Vibração para a língua portuguesa (edição independente do autor, 2023). Participou do célebre curso de sânscrito falado com o Prof. Sadananda Das, em Heidelberg (2014).
Introduziu o curso pioneiro de “Filosofia do Yoga” no Brasil em 2014, pelo qual já passaram centenas de alunos/as. Como pesquisador, especializou-se no Śivaísmo da Caxemira, termo plural que engloba algumas correntes do pensamento indiano antigo que vive nos dias de hoje como prática pessoal de adeptos na Índia e mundo afora. Neste campo, ensina as obras Śiva Sūtra, Spanda Kārikā, Pratyabhijnāhṛdaya, entre outras, em traduções próprias para a língua portuguesa, a serem publicadas em breve. No contexto do yoga, ensina o Yoga Sūtra de Patañjali, sob o comentário de Vyāsa, a partir de tradução própria.
Em 2013, fundou o Instituto Paulista de Sânscrito (IPS) juntamente com o Prof. Adriano Aprigliano, docente da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo, com quem o geriu até o ano de 2015. Em 2017, fundiu o IPS com o Ânima Yoga, da Profª. Rosana Rosch, dando origem ao Ashram Urbano, onde coordena os cursos de literatura filosófica da Índia Antiga, os cursos extensivos de língua sânscrita e as atividades regulares de meditação.
Ao lado da Profª. Rosana Rosch, gere o Ashram Urbano, como uma escola que se tornou referência no Brasil, para o ensino de yoga, em seus aspectos técnicos e conceituais, devido à abordagem pedagógica plural e democrática, com estímulo ao pensamento crítico e respeito à natureza dialógica da produção do conhecimento.